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AS CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS
As classificações climáticas atendem a critérios como comportamento térmico, padrões pluviométricos e deslocamentos das massas de ar. Três são, portanto, os grande grupos climáticos:
• Zona intertropical: climas quentes;
• Zona Temperada: climas mesotérmicos;
• Zona Glacial: climas frios ou polares.
CLASSIFICAÇÃO DE STRAHLER
A classificação de Strahler se baseia em dinâmicas das massas de ar e classifica os climas em três grandes grupos:
• Baixa latitude: massas de ar quente;
• Média latitude: massa de ar tropical/polar;
• Alta altitude: massas de ar polares.
PRINCIPAIS CLIMAS
Dez são os principais climas encontrados ao redor do globo. São eles: equatorial, tropical, desértico, temperado, mediterrâneo, subtropical, frio, semiárido, polar e frio de montanha.
O clima equatorial apresenta médias térmicas elevadas, com baixa amplitude térmica e alta pluviosidade. Aparece ao longo da linha do equador e áreas de convergência dos ventos alísios. Esse deslocamento retira a umidade dos trópicos e a levam ao equador, explicando a ocorrência de áreas desérticas em áreas tropicais.
O clima tropical apresenta duas estações bem definidas anualmente: verões quentes e chuvosos e invernos frios e secos.
O clima desértico é marcado por uma grande amplitude térmica diária, com baixos índices pluviométricos. Os grandes desertos são próximos das linhas tropicais, sujeitas a ação de correntes frias.
O clima temperado é um clima mesotérmico, marcado pela grande influência das massas de ar e maritimidade. Em regiões continentais, apresenta grandes amplitudes térmicas, já em regiões com maior maritimidade, as amplitudes térmicas são mais baixas.
O clima mediterrâneo é marcado por verões quentes e secos e por invernos chuvosos.
O clima subtropical é um tipo climático de transição entre as regiões temperadas e tropicais. Com grande amplitude térmica, este clima tende a não apresentar períodos de seca.
O clima frio, também conhecido como subpolar apresenta baixa pluviosidade e grande amplitude térmica anual.
O clima semiárido, com precipitações maiores que nos climas desérticos, aparece em zonas temperadas e tropicais. Sua ocorrência é embasada na irregularidade das massas de ar.
O clima polar, visto próximo aos pólos, é marcado por invernos longos e mais rigorosos. Em suas estações mais quentes, as temperaturas não ultrapassam 10ºC.
O frio de montanha ocorre em grandes altitudes do planeta e implicam na redução da temperatura e da pressão atmosférica local.
OS PROBLEMAS ATMOSFÉRICOS
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Desencadeada pela revolução industrial, a poluição atmosférica fora inicialmente causada pelo emprego de carvão mineral nos sistemas produtivos, o qual fora posteriormente substituída por petróleo. As emissões de plantas industriais em áreas urbanas vem causando cada vez mais danos a saúde das populações humanas.
Também conhecida como smog industrial, a neblina formada por poluentes como fuligem, compostos sulfúricos, cinzas e dióxidos de enxofre se torna ainda mais prejudicial no inverno com a redução das chuvas e as inversões térmicas. O controle de poluentes com, por exemplo, o emprego de catalisadores, é uma das formas de solução, assim como a adoção de combustíveis verdes como etanol e biodiesel e adoção de legislação ambiental para tal matéria. O grande número de carros nas ruas é também um forte agravante da poluição atmosférica.
EFEITO ESTUFA
O efeito estufa é um fenômeno que ocorre naturalmente em função do acúmulo de gases na atmosfera terrestre. Tais gases, em especial os óxidos nitrosos, CFCs, metano e CO2 , impedem que parte do calor recebido pela terra retorne ao espaço.
Dentre os gases do efeito estufa emitidos pelo homem, 76,6% tem suas origens em escapamentos de automóveis, 14,4% são gerados em plantas industriais, 5% são emitidos pelo uso de aerossóis e os 4% restantes são resultantes de ressuspensão.
A intensificação do efeito estufa, além de aumentar vem causando o derretimento das calotas polares, o que aumenta de forma gradativa o aumento do nível dos oceanos, inundando diversas regiões litorâneas.
Em 1992, no Rio de Janeiro, fora realizada a ECO-92. A partir desta conferência, da qual diversos chefes de estados participaram, originou-se a convenção do clima. As reuniões anuais realizadas pelos 180 países que a criaram são denominadas Convenções das Partes (COP).
Cinco anos depois, em Kyoto no Japão, determinou-se através do Protocolo de Kyoto que os países deveriam reduzir suas emissões de carbono em 5,2%. Esta medida, no entanto, entrou em vigor apenas no ano de 2002 em função da resistência de grandes potências a ratificarem o protocolo.
Surgiu neste momento o crédito de carbono. Convencionou-se que uma tonelada de dióxido de carbono (CO2 ) equivale a um crédito de carbono, o qual fora negociado internacionalmente. Os países que mais emitiam poluentes deveriam compensar suas emissões adquirido créditos de carbono de países que mantivessem suas emissões em níveis abaixo das metas.